sexta-feira, outubro 19, 2007

Universidade de Aveiro propõe redução de velocidade nalgumas auto-estradas para 80 km/h

18 de Outubro de 2007, 17:04
Porto, 18 Out (Lusa) - Uma equipa da Universidade de Aveiro (UA) propôs hoje a redução, para 80 quilómetros por hora, do limite máximo de velocidade nalgumas auto-estradas, como uma das medidas para reduzir a poluição do ar.
A medida consta do estudo sobre o Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região Norte 2001-2004, apresentado hoje na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN).
Antes de Carlos Borrego, da UA, apresentar o estudo, o presidente da CCDRN, Carlos Lage, alertou a assistência para o impacto que o anúncio da medida teria na população, reconhecendo, contudo, as vantagens da redução do limite de velocidade nalgumas auto-estradas.
Carlos Borrego advertiu, de imediato, que a redução para 80 km/h só fará sentido nalgumas auto-estradas e se acompanhada da implementação das outras dezenas de medidas propostas.
O ex-ministro do Ambiente deu como exemplo a redução para 80 km/h imposta na Via de Cintura Externa de Roterdão, Holanda, mas que, segundo Carlos Borrego, foi revogada três anos depois por se ter concluído que "não era dali que vinham as partículas" poluentes.
No entanto, o estudo entregue na sessão de hoje aponta a experiência de Roterdão como tendo gerado "resultados positivos, nomeadamente ao nível da redução de emissões, do ruído e dos acidentes".
"Verificou-se uma diminuição, ao nível local, de 25 a 35 por cento das emissões de PM10" (partículas poluentes em suspensão), salientam os autores do estudo, que estimam em 37 por cento a redução na região Norte.
A equipa da UA propõe que a redução dos limites de velocidade seja implementada em oito concelhos da Área Metropolitana do Porto: Matosinhos, Porto, Maia, Vila do Conde, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Gaia e Espinho.
Carlos Borrego salientou que, entre 2001 e 2004, o litoral Norte ultrapassou sistematicamente os limites de PM10 e de ozono, o que obriga à adopção de medidas para a redução destes níveis de poluição do ar.
O investigador afirmou que, em 2004, só 18 por cento da poluição atmosférica no Norte teve origem em episódios naturais, nomeadamente incêndios florestais e areias provenientes do deserto do Sahara.
Carlos Borrego destacou o impacto positivo que teve a introdução do Metro do Porto (movido a electricidade) e a substituição do gasóleo por gás natural, na maioria dos autocarros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), mas salientou que estas medidas são "insuficientes".
FZ.
Lusa/Fim

UA propõe redução velocidade algumas auto-estradas 80 km/h

Uma equipa da Universidade de Aveiro (UA) propôs hoje a redução, para 80 quilómetros por hora, do limite máximo de velocidade nalgumas auto-estradas, como uma das medidas para reduzir a poluição do ar.
A medida consta do estudo sobre o Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região Norte 2001-2004, apresentado hoje na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN).
Antes de Carlos Borrego, da UA, apresentar o estudo, o presidente da CCDRN, Carlos Lage, alertou a assistência para o impacto que o anúncio da medida teria na população, reconhecendo, contudo, as vantagens da redução do limite de velocidade nalgumas auto-estradas.
Carlos Borrego advertiu, de imediato, que a redução para 80 km/h só fará sentido nalgumas auto-estradas e se acompanhada da implementação das outras dezenas de medidas propostas.
O ex-ministro do Ambiente deu como exemplo a redução para 80 km/h imposta na Via de Cintura Externa de Roterdão, Holanda, mas que, segundo Carlos Borrego, foi revogada três anos depois por se ter concluído que «não era dali que vinham as partículas» poluentes.
No entanto, o estudo entregue na sessão de hoje aponta a experiência de Roterdão como tendo gerado «resultados positivos, nomeadamente ao nível da redução de emissões, do ruído e dos acidentes».
«Verificou-se uma diminuição, ao nível local, de 25 a 35% das emissões de PM10» (partículas poluentes em suspensão), salientam os autores do estudo, que estimam em 37% a redução na região Norte.
A equipa da UA propõe que a redução dos limites de velocidade seja implementada em oito concelhos da Área Metropolitana do Porto: Matosinhos, Porto, Maia, Vila do Conde, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Gaia e Espinho.
Carlos Borrego salientou que, entre 2001 e 2004, o litoral Norte ultrapassou sistematicamente os limites de PM10 e de ozono, o que obriga à adopção de medidas para a redução destes níveis de poluição do ar.
O investigador afirmou que, em 2004, só 18 por cento da poluição atmosférica no Norte teve origem em episódios naturais, nomeadamente incêndios florestais e areias provenientes do deserto do Sahara.
Carlos Borrego destacou o impacto positivo que teve a introdução do Metro do Porto (movido a electricidade) e a substituição do gasóleo por gás natural, na maioria dos autocarros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), mas salientou que estas medidas são «insuficientes».
Diário Digital / Lusa
18-10-2007 17:16:00

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Segurança Infantil por todo o País, nos próximos fins de semana




A APSI e o Grupo Auchan vão levar a cabo acções sobre segurança rodoviária infantil, de Norte a Sul do País, para esclarecer e aconselhar os pais sobre a melhor forma de proteger os seus filhos nos automóveis.
Nos dias 27, 28 de Janeiro e 3, 4 de Fevereiro, a APSI vai estar nos hipermercados Jumbo a verificar gratuitamente se a protecção dos seus filhos no automóvel é a mais adequada de acordo com a sua idade, peso e altura. Esta acção insere-se no âmbito da Campanha Bebé do Jumbo.
A APSI convida os pais a visitar os centros de verificação de cadeirinhas trazendo o automóvel, as cadeirinhas e as crianças, para que os técnicos da APSI possam verificar qual o nível de protecção existente, e melhorá-lo se necessário, pois cada caso tem características específicas.
Participe nesta acção e com a nossa ajuda pode:
· Obter informação rigorosa e objectiva sobre Segurança da Criança Passageiro;
· Esclarecer as suas dúvidas de segurança infantil;
· Saber qual a cadeirinha adequada para o seu filho;
· Descobrir a melhor forma de instalar as “cadeirinhas”;
· Identificar os erros a evitar na instalação;
· Aumentar o seu conhecimento enquanto pai ou mãe e educador.
Durante estes dias vamos realizar:
· Centros de Verificação de “Cadeirinhas“ para o Automóvel onde os técnicos da APSI recebem as famílias para verificarem se os sistemas de retenção estão adequados quer às crianças presentes, quer ao automóvel onde estão instalados. Para além da reinstalação, os técnicos da APSI procuram orientar os pais na escolha do sistema de retenção mais adequado para cada criança.
· Clínica de Segurança que se destina a crianças dos 0 aos 12 anos de idade. As crianças são pesadas e medidas pelo “especialista de segurança” que “prescreve” o sistema de retenção mais adequado, através de uma "receita", criando-se um ambiente de “consultório médico”. Assim, alerta-se para a prevenção das consequências graves de um acidente, de forma lúdica e criativa.
Pode encontrar-nos nos seguintes locais:
27 e 28 Janeiro 3 e 4 Fevereiro- Jumbo de Alfragide, Jumbo de Setúbal, Jumbo de Alverca Jumbo de Faro, Jumbo de Cascais, Jumbo da Maia, Jumbo de Castelo Branco, Jumbo de Famalicão, Centro de Verificação de Cadeirinhas, Jumbo de Gondomar, Jumbo de Coimbra, Jumbo da Figueira da Foz , Jumbo de Aveiro, Jumbo de Gaia Jumbo de Vila Real, Clínica de
Segurança, - Jumbo de Almada

Porque as crianças são o melhor da vida, aproveite esta oportunidade para lhes oferecer a melhor segurança possível!

Entrevistas no local:
27, 28 de Janeiro - Helena Sacadura Botte (Alfragide) e Sandra Nascimento (Castelo Branco)
3, 4 de Fevereiro - Elsa Rocha (Faro), Helena Sacadura Botte (Coimbra), Sandra Nascimento (Setúbal)
Durante a semana, contactar a APSI pelo telef.218870161
A APSI agradece esta iniciativa da Auchan, que contribui para que a prevenção chegue ao grande público.
Agradecimentos: Centro Comercial Parque Nascente, Centro Comercial Dolce Vita, Ford Lusitana, Auto-Sueco
A APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil – fundada em 1992, é uma associação sem fins lucrativos, com o estatuto de utilidade pública, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) e Associação de Família, que tem como objectivo promover a união e o desenvolvimento de esforços para a redução do número e da gravidade dos acidentes e das suas consequências nas crianças e jovens em Portugal.
O Grupo Auchan - O Grupo Auchan Portugal é responsável pela gestão de 15 hipermercados Jumbo, 2 supermercados Pão de Açúcar, 14 lojas Box, 5 gasolineiras Jumbo e 4 espaços “Saúde e Bem-Estar”, tendo sido a primeira empresa do sector da distribuição moderna a nível nacional e a segunda a nível Mundial a ser certificada na área da Responsabilidade Social, com a norma internacional SA 8000.
Para mais informações, visite o site www.apsi.org.pt ou contacte comunicacao@apsi.org.pt

Segurança renault


Renault propõe um novo apoio-de-cabeça para crianças dos 3 aos 10 anos.
A Renault desenvolveu um novo apoio-de-cabeça para crianças dos 3 aos 10 anos que irá estar disponìvel nos modelos Scénic, Grand Scénic, Laguna, Espace e Clio III. Este apoio tem um funcionamento ajustável com uma patilha situada no alto do apoio-de-cabeça permitindo abri-lo para o transformar na função “criança” e oferecer uma concha protectora da cabeça da criança. A regulação em altura das hastes do apoio-de-cabeça permitem adoptar a sua posição ao tamanho da criança sentada num assento elevatório. Uma “guia” do cinto de segurança aumenta o conforto da criança evitando o incomodo no pescoço ocasionado pelo cinto e melhora a retenção do tórax em caso de choque. Em caso de sonolência, as almofadas laterais do apoio mantêm ao apoio da cabeça o que permite relaxar os músculos do pescoço. Este apoio-de-cabeça permite, ainda, que a criança durma em segurança pois o cinto permanece bem posicionado qualquer que seja a posição da criança.

segurança rodoviária


No relatório intercalar do programa de acção «Reduzir para Metade o número de Vítimas Mortais de Acidentes Rodoviários na União Europeia, até 2010», publicado em 22 de Fevereiro de 2006, é feita uma avaliação dos resultados alcançados pelos diversos Estados-Membros entre 2001 e 2004. Essa avaliação mostra que três países se destacaram por terem apresentado reduções no número de vítimas superiores às da média (14%) dos 25: a França (32%), o Luxemburgo (30%) e Portugal (23%). Apesar dos bons resultados há ainda muito a fazer.


A Estradas de Portugal está empenhada em colocar a Segurança Rodoviária como componente principal do ciclo de vida da estrada – Concepção e Projecto / Construção / Operação e Conservação. Nesta última fase, substituiu-se a tradicional «Gestão da Segurança Rodoviária por Actividades» pela «Gestão Por Objectivos», tendo-se identificado os seguintes quatro objectivos estratégicos:
Eliminação das Zonas de Acumulação de Acidentes (Pontos Negros)Eliminação das deficiências detectadas na infra-estrutura que estejam na origem da ocorrência de acidentes rodoviários:
intervenções nos locais identificados como «pontos negros» no relatório «Sinistralidade Rodoviária 2003 - Elementos Estatísticos», do Observatório de Segurança Rodoviária da Direcção Geral de Viação;
intervenção em outros locais considerados perigosos para a circulação.
Evitar «despistes» e «colisões» melhorando o ambiente rodoviárioDe entre as medidas destinadas para o concretizar, destacam-se:
Marcação Horizontal - eixo, guias e restantes marcas;
Sinalização Vertical de código por itinerário;
Instalação de Equipamento de Guiamento e Balizagem;
Iluminação de intersecções e em atravessamento de localidades.
Mitigar as consequências dos «despistes» Mitigação da gravidade dos acidentes originados por «despiste»
Reavaliação da colocação de Guardas de Segurança e dos dispositivos de protecção de motociclistas.
Maior protecção para os utilizadores mais vulneráveis, nomeadamente no atravessamento de localidadesIntrodução de medidas de acalmia de tráfego e colocação de equipamentos destinados aos utilizadores mais vulneráveis.
Assim, de forma a atingir os objectivos enunciados, foi aprovado o Plano de Segurança Rodoviária 2006, que no corrente ano, tem um investimento aprovado no valor de cerca de 70M€.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

domingo, janeiro 21, 2007

Abriu a época da caça aos aceleras em Lisboa


A Câmara Municipal de Lisboa termina esta terça-feira a instalação dos novos radares e respectivos painéis de informação. Nesta primeira fase, entram em funcionamento os equipamentos da Segunda Circular/Pina Manique/Benfica e Calvanas, Avenida Gago Coutinho, prolongamento da Avenida Estados Unidos da América, saída do túnel da Avenida João XXI e Radial de Benfica.

Desde que a CML montou os sensores registaram-se em apenas duas horas 1372 condutores em excesso de velocidade. A velocidade média na Radial de Benfica foi de 110km/h sendo raro encontrar um veículo a circular dentro dos limites impostos.
No sentido Eixo Norte-Sul / Segunda Circular, o radar registou velocidades acima dos 175km/h. O recorde de velocidade foi batido às 12h57m com o radar a marcar uma velocidade de 145km/h. No sentido Segunda Circular/Eixo Norte – Sul, a velocidade média praticada foi de 130km/h. entre as 14h43 e as 16h39m.

Dos cerca de 1400 veículos controlados, 869 seguiam em excesso de velocidade. O condutor a atingir maior velocidade nesta via chegou aos 175km/h, 95km/h acima do que é permitido por lei.
Ao todo a cidade de Lisboa passa a ter 21 novos radares localizados em:
Ver Mapa
1 . Av. das Descobertas – Junto às bombas da Galp (máx. 50)
2. Avenida da Índia – Junto ao Centro Cultural de Belém (máx. 50)
3 .Avenida de Brasília – Perto da doca de Belém (máx. 50)
4. 2ª Circular – Junto à saída para a Radial de Benfica (máx. 80)
5. e 6. Radial de Benfica – Um radar em cada sentido entre a rotunda da Serafina e os Pupilos do Exército (máx. 80)
7. e 8 . Av de Ceuta – Um radar em cada sentido junto ao antigo cruzamento para o Casal Ventoso (máx. 50)
9. e 10. Túnel do Campo Grande – Um radar em cada saída (máx. 50)
11. e 12. – Túnel da Av. João XXI – Um radar em cada extremo (máx. 50)
13 . – Túnel do Marquês de Pombal - Quando o túnel abrir terá também um radar na zona do cruzamento com a Artilharia 1 (máx. 50)
14 . -2ª Circular/ Prior Velho – A seguir às bombas da Galp (máx. 80)
15. 2ª Circular/ Calvanas – Na zona das bombas da Repsol (máx. 80)
16. Av. Marechal Gomes da Costa – Na saída leste do túnel junto à RTP (máx. 50)
17. Av. Gago Coutinho – Um radar junto ao cruzamento de Alvalade/ Bela Vista
(máx. 50)
18 e 19 Prolongamento da Av. EUA – Dois radares junto ao viaduto sobre o Feira Nova (máx. 80)
20 e 21 Av. Infante D. Henrique – Um radar em cada sentido perto da fábrica Nacional (máx. 50)

Neste sistema de controlo de velocidade, o condutor é avisado da existência do radar alguns metros antes de entrar na área abrangida. O alerta informa acerca da velocidade máxima permitida na via. O sistema avisa o condutor que está em excesso de velocidade através de uma mensagem luminosa inscrita em painéis informativos localizados em pórticos. Os condutores são autuados se de seguida não abrandarem até à velocidade permitida.

As velocidades máximas permitidas são entre os 50km/h os 80km/h. O veículo é fotografado no momento em que ultrapassa o limite indicado no radar. A imagem é enviada para a Central de Controlo e Vigilância, da Polícia Municipal de Lisboa, por meio de ligação de fibra óptica. As matrículas são visionadas e associadas ao proprietário através da base de dados da Conservatória de Registo Automóvel. O proprietário é identificado e notificado. Após receber a notificação o condutor paga a coima ou tem 15 dias para contestar.

Se o condutor exceder o limite até 20km /h paga de 60 a 300 €. Se exceder o limite em mais de 20 km/h até 40 km/h fica sujeito a ficar sem carta por um período de um mês a um ano e paga de 120 a 600 €. De 40km/h até 60km/h também pode ficar sem carta durante um mês ou um ano e paga de 300 a 1500 €. Mais de 60km/h o condutor pode ficar sem carta por um período de dois meses a dois anos e paga de 500 a 2500 €.

Se a infracção for grave ou muito grave e o condutor também estiver inibido de conduzir a Polícia Municipal envia o auto para a Direcção Geral de Viação, que o processa.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Sabias que...


... os passageiros devem entrar e sair pelo lado direito ou esquerdo do automóvel, consoante este esteja parado ou estacionado à direita ou à esquerda da faixa de rodagem.

Dez dicas para evitar acidentes na estrada


Nos cruzamentos olha para os dois lados da estrada.” Ou: “Se estiveres com sono encosta e dorme um pouco”. Este tipo de conselhos são importantes, é verdade, mas as mães normalmente encarregam-se de os fazer.“A estrada não é uma pista de automóveis.” Ou: “Se conduzir não beba.” Já estes alertas são fundamentais, mas é escusado insistir: depende do bom-senso de cada um. Como não nos pretendemos imiscuir nos assuntos maternos, nem podemos impedir que alguns condutores inconscientes se sentem ao volante, resolvemos enumerar uma lista de conselhos simples, mas essenciais para a circulação rodoviária. São dez dicas práticas, que podem prevenir muitos problemas na estrada.

1. Evite a faixa da esquerda – Se circular na faixa do meio ou da direita terá mais escapatórias: a esquerda e a berma são alternativas para se esquivar de eventuais obstáculos ou colisões. Além disso, a faixa da esquerda é sempre mais problemática porque é onde ocorrem a maioria dos acidentes nas auto-estradas. Ainda por cima chama mais a atenção da Brigada de Trânsito…

2. Não fixe os olhos no carro da frente – O seu campo de visão não pode ficar limitado ao carro da frente. Concentre-se também no trânsito à frente dele. Assim, se o condutor que segue for obrigado a fazer uma travagem brusca porque surgiu um problema, você já estará alerta e terá tempo de reagir para não acabar enfaixado na traseira do seu veículo.

3. Cuidado com os ângulos mortos – Ajuste os retrovisores laterais e o retrovisor central para obter uma visão quase panorâmica do que se passa atrás de si. No entanto, não confie apenas nos espelhos: quando muda de faixa, olhe directamente para ela e evite assim colidir com algum objecto fora do campo de visão dos retrovisores. Considere também os ângulos mortos dos condutores que estão à sua volta, especialmente dos grandes camiões, e não permaneça lá muito tempo.
4. Agarre o volante com as mãos na posição 9h15m – Em vez da típica e relaxada mão às 12 horas ou ambas a descansarem às 18 horas. A posição recomendada facilita o controlo do veículo se formos obrigados a uma inesperada e repentina mudança de direcção.
5. Posição piloto de corridas – Mais do que se sentir confortável ao volante, é importante arranjar uma posição que lhe permita responder a qualquer eventualidade. Ajuste o assento de maneira a estar suficientemente perto do volante para que consiga pousar o pulso em cima do volante com as costas encostadas ao banco e sem estar com o braço esticado. Além de não cansar os braços, estará na posição óptima para efectuar uma manobra de recurso.
6. Conheça os limites do carro – Em descampados ou em zonas sem obstáculos, teste a reacção do carro em determinadas situações. Se o carro se inclina muito nas curvas apertadas, quer dizer que se dermos uma guinada no volante a alta velocidade corremos sérios riscos de capotar. Verifique também os travões e os pneus: se travarmos a fundo quanto tempo e que distância percorremos até parar completamente? Qual é a aderência dos seus pneus? Se optar por trocar os actuais pneus por um conjunto barato, confira se não estará a reduzir a capacidade de travagem.

7. Manutenção – Siga o programa de manutenção do manual do carro. Revisões, mudanças de óleo e afins. Só assim assegurará que as performances da viatura se mantêm conforme previsto pelo fabricante. “Com jeitinho ainda dá para fazer mais mil quilómetros com estes pneus”. Se normalmente aplica este princípio, reconsidere. Não é saudável para o carro e, numa estrada de piso molhado, o risco de despiste é grande.

8. Condução nocturna, atenção redobrada – Algumas pessoas preferem viajar à noite para evitar o tráfego – que de facto é menor. Mas a condução nocturna exige cuidados redobrados. Além do cansaço natural, o campo de visão é menor e convém haver precauções extra com os noctívagos que regressam a casa alcoolizados ou cansados após uma noitada. Outro perigo na condução nocturna é o street racing: se, numa rua escura, encontrar um aglomerado de carros barulhentos, muito artilhados e com os faróis desligados aconselhamo-lo vivamente a mudar de direcção.

9. Aprenda a conduzir com profissionais – Pode parecer-lhe uma excentricidade de ricos, mas frequentar aulas ministradas por condutores profissionais é uma das melhores formas para aperfeiçoar as suas capacidades ao volante e explorar os limites do carro. O Fastaccess está a oferecer cursos de condução defensiva. Saiba mais em segurança.fastaccess.pt

10. Julgue um condutor através do estado do carro – Não é uma verdade universal, mas o comportamento de um condutor na estrada pode reflectir-se no estado da sua viatura. Quem circula em carros amolgados já tem “cadastro” em colisões rodoviárias e, normalmente, de duas uma: ou é azarado ou nabo. Por isso vale a pena redobrar a atenção. O mesmo se aplica quando verificar que um carro não segue alinhado na sua faixa de rodagem: poderá indicar um condutor cansado, bêbado ou mais atento à conversa no telemóvel.Infelizmente, se seguir estes conselhos não há uma garantia absoluta que evitará acidentes. Não podemos prever o que passa pela cabeça dos outros condutores, apenas podemos ser responsáveis e esforçarmo-nos por ter o melhor controlo possível do nosso veículo.

Quatro dias e quase 1.000 acidentes na estrada

O mais recente balanço da Operação Ano Novo, da Brigada de Trânsito da GNR, registou menos acidentes, mas mais feridos.
Em quatro dias morreram sete pessoas nas estradas, provocados por quase mil acidentes, dos quais resultaram ainda 30 feridos graves e 329 ligeiros, adianta a «Rádio Renascença».
A quadra de Natal e Ano Novo de 2006 teve menos acidentes registados (baixou 430). O capitão Martins recorda que só em dois sinistros, cinco pessoas perderam a vida.
Até às 24h00 de hoje, a GNR tem mobilizados 2.230 militares e 1.100 patrulhas.
Além do controlo de velocidade e da alcoolemia, a GNR estará ainda atenta ao uso do cinto de segurança, condução agressiva e utilização indevida de auscultadores e sonoros e aparelhos radiofónicos.


Álcool e condução - Um problema grave de saúde em Portugal

Os acidentes de viação constituem, na União Europeia (UE), um grave problema de saúde pública, tendo sido responsáveis em 1998 por cerca de 43 000 mortos e 150 000 deficientes. Nos países industrializados são já a oitava causa de morte e, em Portugal, a sétima (1999). Portugal é o país da UE com a taxa mais elevada de mortalidade rodoviária. Numa perspectiva mundial, o número de mortos por acidente de viação é mais elevado do que o tumor maligno mais frequente (cancro do pulmão). É hoje consensual e nesse sentido o consagra também a Organização Mundial de Saúde (OMS), ser o alcoolismo um dos principais e dos mais graves problemas de saúde que a Europa enfrenta. Estima-se que um quarto das mortes dos europeus do sexo masculino do grupo etário dos 15-29 anos são atribuíveis aos efeitos adversos da ingestão excessiva de álcool. Nalguns países da Europa de Leste, aquele número chega a atingir um terço. Pelo contrário, a percentagem mundial de jovens dos 15-29 anos que morrem por causa do álcool é de 5%. Na região Europeia da OMS, em 1999, 55 000 jovens faleceram por causas relacionadas com o álcool.2 Nesta região, os produtos alcoólicos são responsáveis por 9% dos problemas de saúde e 40-60% dos óbitos por causa externa (em que se ignora se foram acidentais ou intencionalmente infligidas) estão relacionadas com o consumo excessivo de álcool.
Em Portugal, os acidentes de viação são a principal causa de morte em crianças, adolescentes e adultos jovens com idades compreendidas entre 1-25 anos. A mortalidade dos jovens do sexo masculino é três vezes mais elevada do que a do sexo feminino, em grande parte devido a acidentes. A taxa de mortalidade infantil (até aos 14 anos) é a mais elevada da UE sendo o dobro da Grécia, que tem a segunda taxa mais elevada e o quádruplo da Suécia, respectivamente 8,03, 4,64 e 2,32/105. Em 1999, 78% (2804/3595) dos mortos dos 15-34 anos foram indivíduos do sexo masculino. Esta ocorrência é apontada como um dos aspectos mais negativos no que concerne a situação de saúde, em Portugal, de acordo com um relatório da OMS.3 A condução sob o efeito do álcool é uma verdadeira epidemia. De uma forma geral, na UE, a média de indivíduos que conduzem com Taxa de Álcool no Sangue (TAS) acima dos limites legais ronda os 3%, enquanto esta percentagem se eleva para 25% quando se considera os condutores envolvidos em acidentes de viação fatais. Três por cento de condutores em Portugal, por dia, equivalem aproximadamente a 90 000 condutores com excesso de álcool no sangue.Em Portugal, a dimensão do problema é ainda maior dado que, actuando de modo sinérgico, se juntam duas características muito próprias dos portugueses:
1. Deterem a taxa mais elevada de mortes por acidentes de viação da União Europeia e uma das mais elevadas dos países industrializados, com a média anual nos últimos 5 anos de aproximadamente 2000 mortos;
Portugal tem também uma das taxas mais elevadas do Mundo, considerando o número de mortos por milhões de quilómetros percorridos (dos países que apresentam estatísticas): está nos 15 primeiros atrás de países como o Egipto, Sri Lanka, Iémen, Albânia, Equador, México.
2. Deterem um dos mais elevados consumos mundiais de álcool, per capita. O maior, segundo um trabalho efectuado, em 1997, pela Association Nationale de Prévention de L’Alcoolisme (França),5 o quarto em 2000 de acordo com a publicação World Drink Trends de 2002, imediatamente a seguir ao Luxemburgo, Irlanda e Roménia, com um consumo anual per capita de 10,8 litros. Estima-se que em Portugal existam cerca de um milhão de bebedores excessivos e, pelo menos, quinhentos a setecentos mil doentes alcoólicos. Cada português, em 2000, ingeriu em média 120 litros de bebidas alcoólicas (64,3 litros de cerveja, 51,7 litros de vinho, 4 litros de bebidas destiladas). Num texto introdutório de uma Resolução do Conselho de Ministros sobre o “Plano de Acção contra o Alcoolismo” é assumido de forma textual que “O alcoolismo é a maior toxicodependência dos Portugueses”.Toda a problemática envolvendo o alcoolismo é também uma das principais preocupações da Direcção-Geral da Saúde, que considera que “as situações de saúde associadas ao alcoolismo, (...) têm também um peso considerável na saúde dos portugueses”. Oconsumo de vinho está de tal modo arreigado na população portuguesa que, em 1980, se consumia mais vinho (96,5 litros) do que leite (71,8 litros), per capita, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Além do mais, a mortalidade por cirrose hepática é a segunda mais elevada da UE. No entanto, verifica-se a tendência decrescente do consumo de vinho, o que não é um fenómeno novo já que se tem vindo a reduzir paulatinamente desde há 40 anos, sendo em 1961 de 100 litros per capita. Esta tendência é verificada também nos países produtores da orla mediterrânica como é o caso da Espanha, França e Itália. A importância cultural e social do consumo de álcool não pode ser ignorada. Contudo, a OMS, baseada em diversos estudos científicos, no que diz respeito à eventual protecção cardiovascular conferida pela ingestão de álcool, não aceita que o seu consumo seja promovido, concluindo (já em 1984) que “Increased alcohol intake is not recommended as a preventive measure in coronary heart disease, either in populations or individuals – WHO Expert Committee on the Prevention of Coronary Heart Disease” (Não se recomenda o aumento do consumo de álcool como uma medida preventiva para a doença coronária cardíaca, quer nas populações ou nos indivíduos). O risco de morrer numa estrada em Portugal é 4 vezes superior à dos países com taxas de mortalidade mais baixas. Por exemplo, a região do Alentejo tem a taxa de mortalidade mais elevada de duas centenas de regiões dos quinze Estados-Membros da UE, com 406 mortos por milhão de habitantes (Eurostat, 1998). De forma semelhante, o risco de um condutor do sexo masculino de 15-24 anos morrer na estrada na região do Algarve (1050/106) é 40 vezes superior ao mesmo risco global para a generalidade do cidadão alemão em Berlim/Hamburgo (25/106). O automóvel e os motociclos são também a principal causa de morte dos jovens europeus com 15-24 anos: 4 em cada 10 jovens desta idade que perdem a vida na UE morre por acidente de viação. Na UE, para os indivíduos do sexo masculino dos 15-44 anos, o consumo excessivo de álcool e os acidentes de viação são as duas principais causas de “anos de vida ajustados pelas incapacidades” (Disability Adjusted Life Years - DALYs). Calcula-se que um em cada 80 europeus irá morrer de acidente de viação.Portugal tem a taxa de mortalidade global mais elevada da UE nos jovens do sexo masculino dos 15-24 anos (159/105), em parte devido aos acidentes rodoviários, (Holanda 61/105, Suécia 56/105). Portugal e a Grécia foram os únicos países em que, neste grupo etário, se assistiu ao aumento do número de mortos ao longo dos últimos dez anos, ao invés da tendência decrescente dos restantes países. Em Portugal, na última década, morreram na estrada aproximadamente 23 500 indivíduos (20 219 adicionados a 14% dos feridos graves que vêm a falecer, segundo o factor de correcção sugerido pelo Eurostat) e ficaram feridos cerca de 660 000. Com sida, no mesmo período, morreram 3919... A morte por acidente na estrada tem um enorme impacto na juventude portuguesa, já que afecta indivíduos muito jovens, visto que 40-45% têm menos de 35 anos. No grupo etário dos 15-34 anos, nos últimos 10 anos (1990-1999), faleceram 10 614 jovens. Dos 15 aos 24 anos, os acidentes de viação são responsáveis pelo menos por um terço do total de mortos (343 em 1999, seguida pelos tumores malignos em segundo com 79 casos e a sida com 75), sendo a principal causa de mortalidade nesta idade.

Sinais






SINAIS DE PERIGO
Têm a forma de um triângulo vermelho, branco e preto - Cuidado com estes sinais, indicam um perigo!!!

CRIANÇAS - Indica um lugar frequentado por crianças. Deves ter muito cuidado quando brincas perto da estrada.

PASSAGEM DE PEÕES - Indica a aproximação de uma passagem para peões. Os Condutores devem conduzir devagar, não atravesses a correr e olha sempre para a esquerda e para direita.

SAÍDA DE CICLISTAS - Indica a proximidade de um local frequentemente utilizado por ciclistas que pretendem entrar na via ou atravessá-la.

PASSAGEM DE NÍVEL SEM GUARDA - Indica a proximidade de uma passagem de nível sem cancelas ou barreiras, com ou sem sinalização automática. Deves ter muito cuidado quando atravessares. O melhor é seres acompanhado por um adulto.

É sempre bom saber

Sabias que...
... um ciclista deve deixar passar sempre em primeiro lugar os carros, a não ser, que estes saiam de parques, bombas de gasolina, prédios ou caminhos particulares????


Sabias que...
... os passageiros devem entrar e sair pelo lado direito ou esquerdo do automóvel, consoante este esteja parado ou estacionado à direita ou à esquerda da faixa de rodagem.